quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Resenha: O colecionador de ossos

por Mee


Obra escolhida para o Desafio Literário de setembro: serial killer

Autor: Jeffery Deaver 
Editora: BestBolso
Ano: 2008
páginas: 462




Setembro chegou e com o ele o tema do desafio literário “Serial Killer”. Fazia um tempo que tinha este livro na estante e aguentei os nove meses para nascer lê-lo e não me arrependi.

É um romance policial com o maior foco nos investigadores e pouco no assassino, tem muitos detalhes técnicos da polícia e da técnica forense, incluindo muitas siglas e aparelhos, os personagens também não ficam para trás, sendo muito bem detalhados física e mentalmente.
A história se passa em Nova Iorque em meio a uma grande convenção que agita a cidade e é por aí que o assassino começa a agir, sequestrando um casal recém-chegado no aeroporto com seu táxi sem trancas por dentro.
Amélia é uma simples policial que tem problemas nas juntas e por isso pede transferência para o setor interno da polícia. Em seu último dia como patrulheira, é chamada para verificar uma ocorrência próxima aos trilhos do trem e no local descobre um corpo completamente enterrado com apenas um dedo para fora descarnado.
Para proteger a cena do crime faz com o que trem pare seu itinerário bem como as ruas agitadas em volta, o que lhe custa uma bronca do Capitão da NYPD. Contudo, conquistou um lugar especial no coração do ex-criminologista Lincoln Rhyme, que tem um grande potencial, mas devido a um acidente em campo de trabalho fraturou a coluna perdendo os movimentos do corpo, exceto do pescoço e de um dedo indicador.
Rhyme está a mais de ano acamado sem nenhuma vontade de viver e procura por assistência para que se realize a eutanásia, tentando provar ao médico que sua vontade de desligar o corpo é algo verdadeiro. 
Nesse meio tempo, a polícia o contata para auxiliar na busca do casal sequestrado no aeroporto e ao ler o relatório sobre o caso ele exige a policial Amélia Sachs para ser seus olhos e suas pernas na investigação.
Sachs aprende com Lincoln, através de um comunicador, a processar a cena do crime e a pensar como uma criminologista, através de análises, cheiros, fibras, impressões digitais e como se colocar no lugar do assassino e a pensar como ele, começando uma caçada ao colecionador de ossos.

Até as últimas páginas realmente não sabemos quem é o assassino, porém ele se revela estar muito próximo de Rhyme e Sachs.
 

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