por Thalya Castro
Obra escolhida para o Desafio Literário de Janeiro
Autora: Sarah Pinborough
Editora: Única
Ano: 2013
páginas: 223
Nesta nova
versão de “A Branca de Neve”, onde o desfecho não acaba com “Felizes para
sempre”, encontra-se em um reino distante uma linda rainha malvada e com
habilidades mágicas, chamada Lilith, que com a ausência do marido que foi para
a guerra e que de lá não voltaria muito cedo, começa a deixar o reino a seu
modo, fazendo o povo temê-la.
A filha do
rei, Branca de Neve, linda e amada por todos, assim como sua falecida mãe,
começa a despertar inveja na rainha devido ao grande amor que o povo sentia por
ela, também raiva por suas atitudes mimadas. Branca de Neve passava a maior parte
das tardes com anões que trabalhavam nas minas do reino do outro lado da
floresta.
Após a festa de aniversário da rainha, na qual Branca de Neve e seus
anões deram um show e a humilharam, ela passa a desejar a morte da princesa.
Depois algumas tentativas de matá-la, uma pulada de cerca e um caçador que acaba
virando um rato, Branca de Neve se esconde na casa dos anões, então uma velha
desconhecida e um tanto nebulosa deixa uma maçã envenenada de presente para a
princesa, claro que a primeira coisa que faz é comê-la, em seguida dormir. Após
o acontecido, um príncipe de um reino vizinho inimigo precisa de ajuda e vai
parar justamente na casa dos anões, logo se apaixona pela Branca de Neve mesmo
adormecida.
Ao longo da história nota-se que contos de fadas podem, sim,
terminar como as histórias normais terminam. Gostei da história, é o tipo de
livro que se lê em poucas horas. Um dos anões me chamou a atenção, o Sonhador,
me vejo um pouco nele. Na última página do livro houve uma reviravolta
revoltante, acredito que seja esta mesmo a intenção a autora.
Por conter
algumas partes “quentes” (não muitas), o livro é considerado para adultos, mas
é um pouco bobo. Recomendo para quem quer se distrair.
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