quinta-feira, 6 de março de 2014

Resenha: Um Estudo em Vermelho



Obra escolhida para o Desafio Literário de Fevereiro    
Autor: Arthur Conan Doyle 
Editora: Círculo do Livro 
Ano: 1985 
páginas: 242
[lido em formato pdf]
 




Sempre quis conhecer o Sherlock Holmes do Arthur Conan Doyle, mas infelizmente ainda não tinha criado vergonha na cara e lido algum dos livros da coleção... E claro, aproveitei o desafio deste mês (fevereiro) para pôr em dia este débito – comigo e com a literatura – lendo Um Estudo em Vermelho.
Primeiro quero dizer minha impressão do personagem, pois desde crianças somos bombardeados com referências e imagens do Sherlock, o que obviamente despertou em mim muita expectativa sobre ele. A imagem que eu tinha sobre o Sherlock antes de começar a ler o livro era de um homem um pouco excêntrico e muito genial. Todavia, após iniciar a leitura, e completamente influenciada pela visão do doutor Watson, que nos conta a história, passei a entendê-lo muito mais como um personagem prático do que genial – não que isso seja algo ruim, pois até mesmo o torna mais humano de certa forma. Conforme o conhece, Watson descreve as características de seu colega, mostrando quais são os seus interesses, os assuntos que domina, mas também aqueles dos quais não tem conhecimento algum por não o interessarem – por isso “prático”, assimila o que é de utilidade para seu trabalho, o resto descarta. 
Passando para o livro propriamente dito, infelizmente tive que fazer uma leitura rápida dele por falta de tempo. Então talvez tenha passado por partes com descuido. Entretanto, a leitura me pareceu bem simples e fluida! Não sei se é algo pela versão que consegui, mas queria tê-lo lido antes, imagino que seja uma boa leitura para quem esteja iniciando neste mundo.  
Um Estudo em Vermelho conta a história de como o doutor Watson conheceu Sherlock Homes, figura que desperta sua curiosidade assim que o conhece, por sua perspicácia e excentricidade. Logo Watson passa a acompanhar Holmes em suas investigações sobre um assassinato que as autoridades e detetives oficiais não conseguiam resolver... e claro, quem mais, além de Sherlock, poderia solucionar o caso?  
A parte que mais gostei do livro, sem dúvida, foi quando, em uma conversa com Holmes,  Watson o compara com Dupin, de Edgar Allan Poe, de quem gosto muito. Talvez tenha sido este o momento em que tenha “comprado” a história do livro. Mesmo Sherlock Holmes tendo desdenhado de meu querido Dupin... Mas para mim, a mera menção a Poe e depois de Gaboriau (que ainda não conheço – mais um pra lista dos que preciso ler...) já são fantásticas; soa a algum tipo de filiação ou reconhecimento... 
Bem, acho que é isso que tenho a dizer sobre esse tal de Sherlock Holmes. Ao menos por hora... Quem sabe no futuro me depare novamente com ele e mude novamente de opinião sobre sua pessoa...

Um comentário:

Unknown disse...

Lu, eu tenho uma visão muito cinematográfica do Sherlock.
Meu primeiro contato com ele foi no filme O Enigma da Pirâmide, em que ele era um rapazote ainda... De fato, essa história dele menino nem existe, mas me apaixonei...

Ainda não tomei vergonha na cara também, ainda irei ler alguma obra do Sir Conan Doyle.